Colegas trabalhadores:
Vivemos hoje um momento de reflexões no país. Enquanto nossas condições de trabalho estão cada vez piores: salários baixíssimos, PLR’s rebaixadíssimos, demissões injustas, banco de horas sobrecarregados, etc, as empresas tem lucros fabulosos. Como se tudo isso não bastasse, o governo dito “de esquerda” de Lula e do PT que se elegeu com discurso de mudança se tornou um pesadelo para os trabalhadores de todo o país. Em menos de um ano de governo Lula privatizou a previdência, deu lucros jamais visto aos banqueiros, é tão corrupto quanto os governos de direita. Não satisfeito em massacrar o povo do Haiti a serviço de seu chefe imperialista Bush, Lula e o PT querem aplicar um pacote de reformas neoliberais a mando do FMI – como a sindical que vai burocratizar ainda mais os sindicatos dando total poder para as cúpulas sindicais negociarem com as patronais passando por cima das assembléias de base e a trabalhista que vai retirar direitos históricos de nossa classe, tal como férias, décimo terceiro e licença maternidade.
Vivemos hoje um momento de reflexões no país. Enquanto nossas condições de trabalho estão cada vez piores: salários baixíssimos, PLR’s rebaixadíssimos, demissões injustas, banco de horas sobrecarregados, etc, as empresas tem lucros fabulosos. Como se tudo isso não bastasse, o governo dito “de esquerda” de Lula e do PT que se elegeu com discurso de mudança se tornou um pesadelo para os trabalhadores de todo o país. Em menos de um ano de governo Lula privatizou a previdência, deu lucros jamais visto aos banqueiros, é tão corrupto quanto os governos de direita. Não satisfeito em massacrar o povo do Haiti a serviço de seu chefe imperialista Bush, Lula e o PT querem aplicar um pacote de reformas neoliberais a mando do FMI – como a sindical que vai burocratizar ainda mais os sindicatos dando total poder para as cúpulas sindicais negociarem com as patronais passando por cima das assembléias de base e a trabalhista que vai retirar direitos históricos de nossa classe, tal como férias, décimo terceiro e licença maternidade.
Este governo nos deixou uma lição clara: as eleições não mudam nada, são um jogo de cartas marcadas que só ganha quem tem dinheiro e se alia a burguesia. Só a luta e a organização dos trabalhadores pode mudar a vida de verdade.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), que lutou conosco durante anos, hoje mudou de trincheira. Apóia o governo com todas as suas forças, defende os empresários e o salário mínimo ridículo aprovado pelo congresso do mensalão. Desta forma atingiu um grau de burocratização e afastamento de nossa classe que já é impossível ganhá-la novamente para o lado dos trabalhadores. É duro dizer: mas a CUT está morta para a luta dos trabalhadores.
Completamente na contra-mão de todo este processo está o “nosso” sindicato – Sintel. No ano passado realizou um congresso aonde fez passar goela abaixo dos trabalhadores a filiação do Sintel a CUT sem a menor discussão com a base da categoria. A mesma CUT morta e cúmplice dos empresários e do governo Lula. Além de não estar presente em nenhuma luta importante, a direção do Sintel quer tornar os telefônicos dóceis e submissos aos empresários e ao governo que a cada dia que passa nos ataca mais e mais. Acordos rebaixadíssimos com a patronal são freqüentes práticas desta direção, que está mais preocupada em se alinhar com os empresários do que com os trabalhadores.
É hora de romper com a CUT e construir a Conlutas e o CONAT:
Construir uma alternativa para os trabalhadores é uma necessidade decorrente dessa situação. É neste contexto que surge a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), buscando unir trabalhadores e jovens para a luta em defesa de nossos direitos. A Conlutas foi a organizadora de diversas lutas salariais e greves. Também realizou os maiores atos contra os ataques do governo Lula, contra o mensalão e o congresso corruptos. E é para avançar nesse sentido que a Conlutas decidiu convocar um Congresso Nacional de Trabalhadores – CONAT – para 5, 6 e 7 de maio de 2006 em Sumaré/ SP. Ao convocar esse congresso conclamamos a todos os trabalhadores a abraçar conosco este desafio: o de unirmos a classe trabalhadora em uma nova organização capaz de ser uma ferramenta pela luta imediata e histórica, o fim de toda forma de exploração e opressão.
Sindicato é pra lutar – é hora de fortalecer a oposição telefônica:
Como já é de costume, nosso sindicato prefere ficar com os empresários do que nas lutas dos trabalhadores. Ao estar na CUT o Sintel abandona toda a reorganização histórica do país e trava o avanço de nossa luta e de nossa organização. É hora de fortalecer uma oposição forte em todas as empresas, barrar os ataques dos patrões, do governo e as traições da direção do Sintel. Venha conosco fortalecer esta oposição, construir a Conlutas e o CONAT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário